Como nasceu esta marca

Como nasceu esta marca

Como nasceu esta marca

Sabia desde o primeiro momento que esta marca seria um regresso às minhas origens. A avó Elisa era uma exímia contadora de histórias. As histórias que me contava ao adormecer. As histórias que contou em cada peça que criou: as mantas tecidas no seu tear, as toalhas de linho, os fatinhos dos meninos, aqueles das fotos de família…

A avó Elisa

Havia toda uma magia nas coisas da avó Elisa. Não eram “coisas” na verdade, eram pedaços de um tempo mágico que se cristalizou e ficou retido na minha memória. A máquina de costura, as linhas, a prateleira com os seus santinhos e a sua fé inabalável. Até a roupa da avó Elisa era cheia de detalhes especiais. O armário repleto de gavetinhas que guardavam pequenos pedaços de um mundo para descobrir. O armário que só agora descobri que, afinal, era bem pequenino. Para mim, foi e continua a ser gigante. Gigante como as memórias, como as histórias.

O início

Criar uma marca, definir um nome, não é um processo simples. 

– Não, não acordei de manhã e soube: é isto! 
– Não, não fiz uma pesquisa na internet “et voilà” (até porque, muito provavelmente, isso seria uma cópia de algo que já existe).
– Não, não fiz um briefing com um especialista em naming e ele tratou de pensar no assunto! 
 
Esta última opção teria sido igualmente válida, mas eu sabia que o nome tinha de vir de dentro, tinha de contar a minha história. Só assim me fazia sentido. Uma marca com essência que nasce de mim, da minha história, para os outros, para contar outras histórias.
 
Desde o dia em que decidi criar este projecto até ao dia em que teve um nome, conto pelo menos 4 meses! Mas, na minha mente, foram muitos mais…
 
Se quisesse aqui dizer em detalhe como foi – descrever-vos todo o processo criativo – não seria capaz! Ou talvez fosse, mas seria um texto demasiado longo.

Como nasceu a “Elisa”
 
Lembro-me do dia em que ficou definido que seria “Elisa”. Eu queria um “jogo de palavras” com o nome da minha avó, até que uma das pessoas com quem partilhava este caminho me disse: e porque não apenas o nome dela?! E foi aí que se “fez o clique” e pensei: porque não?!
 
E assim foi! 
 
Como nasceu o “Handmade Stories”

Faltava-me, agora, uma “assinatura”. Forte, mas que transmitisse o amor, a exclusividade e a singularidade de cada detalhe.
 
Foram algumas folhas rabiscadas, muitas partilhas com aqueles, poucos – pouquíssimos – que me acompanhavam nesta aventura. Depois de um longo brainstorming – com o meu companheiro de todas as aventuras, o meu marido – em torno do Handmade, do nada disse-lhe:
 
“Stories” – Handmade Stories!
 
Porque cada peça vai contar uma história e as histórias vão ser feitas à mão!! 
 
E assim foi. E assim é desde aquele dia, algures entre finais de 2014 e início de 2015. Num tempo em que “contar histórias” ainda não era a “moda” que é hoje, nascia a minha Elisa Handmade Stories. Nascia-me do coração.

Sobre as “dores” de criar

Parece simples, não é? Mas o processo criativo “dói”, a mente não pára, temos ideias nos lugares mais inusitados! E quando aquela ideia surge ao adormecer? Lá vamos nós acender uma luz de mansinho para a escrever, não vá uma noite de sono apagar aquela ideia que nos parece tão boa! Se calhar ainda precisa de ser muito refinada, mas é ali, quando o subconsciente vem ao de cima que as ideias fluem, livres e soltas e há que aproveitar.
 
Espero que tenham gostado desta viagem ao início desta história. 
 
Seja qual for o caminho, é ali no início, no começo de tudo isto, que está a minha energia motriz. É ali que os meus valores se alinham com um dos principais objectivos da minha Elisa Handmade Stories: contar histórias – as vossas histórias – com as mãos e com o coração!

Até à próxima página desta história!

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